O amor quer a posse, mas não sabe o que é a posse. Se eu não sou meu, como serei teu, ou tu minha? Se não possuo o meu próprio ser, como possuirei um ser alheio? Se sou já diferente daquele de quem sou idêntico, como serei idêntico daquele de quem sou diferente? O amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada.

in O Rio da Posse

Fernando Pessoa 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

COMO AMACIAR CARNES CRUAS E COZIDAS- NÃO PERCAM ESTAS DICAS PORQUE SÃO DE GRANDE UTILIDADE NA COZINHA

INVEJA -DE RODRIGO FOCACCIO -LINKEDIN