ESTATISTICA SOBRE A AIDS- A AMEAÇA CONTINUA.
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O Brasil foi um dos primeiros países, dentre os de baixa e média renda a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com AIDS – em 1996 pelo Serviço Único de Saúde (SUS). Enquanto isso, a maioria desses países aguardava financiamento internacional para suas respostas. Em consequência desta política de acesso universal, o Brasil teve uma queda acentuada na taxa de mortalidade associada à AIDS. O Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de média e baixa renda, com aproximadamente metade das pessoas vivendo com HIV recebendo TARV, enquanto que a média global é de 41%.
Veja abaixo as principais informações sobre o HIV no Brasil.
Estimativas sobre o HIV e AIDS para o Brasil (2014)
- Em 2014, havia 734.000 [610.000 – 1.000.000] de pessoas vivendo com HIV;
- A prevalência de HIV estimada para o Brasil ficou entre 0,4 e 0,7 (% da população);
- Em 2014, estima-se que ocorreram 44.000 [31.000 – 57.000] novas infecções pelo HIV;
- O número de mortes relacionadas à AIDS no Brasil foi de 16.000 [9.900 – 23.000] em 2014.
Sobre a epidemia de AIDS no Brasil:
Algumas populações são mais afetadas que outras. Ao passo que se estima que entre 0,4% e 0,7% da população geral esteja vivendo com HIV, entre homens gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH) essa proporção cresce para 10,5% (como mostra o gráfico abaixo). Outras populações afetadas no Brasil são as pessoas que usam drogas e as profissionais do sexo.
O Brasil recentemente adotou novas estratégias para frear a epidemia de AIDS, oferecendo tratamento a todas as pessoas vivendo com HIV, independentemente de seu estado imunológico (contagem de CD4); simplificando e descentralizando o tratamento antirretroviral; aumentando a cobertura de testagem de HIV em populações-chave, entre outras iniciativas.
Taxas de prevalência de AIDS em populações-chave. Brasil, 2009 – 2013
O gráfico abaixo mostra a cascata de cuidado contínuo no Brasil. Ela estabelece a linha de base e permite avaliar o progresso brasileiro rumo à meta 90-90-90, estabelecidas pelo UNAIDS.
A meta 90-90-90 prevê que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas; destas, que 90% delas estejam em tratamento; e que, das pessoas em tratamento, 90% apresentem carga viral indetectável).
Na cascata brasileira, observa-se que do total de pessoas vivendo com HIV, 80% foram diagnosticadas. Deste número, 48% estão em tratamento para o HIV. Das pessoas em tratamento, cerca de 40% apresentam carga viral indetectável.
O mundo e o Brasil precisam alcançar esta meta até 2020 para evitar uma reversão da epidemia de AIDS.
Cascata do cuidado cuidado. Brasil, 2013
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