internet para o bem ou para o mal?

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Lembro-me bem de minha juventude… Em época pregressa, as coisas em muito se diferiam, relacionadas a todo acesso à globalização que a atualidade estabeleceu… Hoje a coisa modificou-se bastante.
Em meados dos anos noventa, não era comum nos lares das famílias brasileiras, fazerem uso de computadores e seus afins. Na minha época, os adolescentes não tinham computadores, nem celulares. Isso era raridade e novidade para nós.
Sabendo disso e, ao compararmos esses fatos com a atualidade, muitos nascidos recentemente, não conseguiriam imaginar como era a vida nas décadas anteriores. Hoje, crianças fazem uso desmedido desses artefatos. Para estes, é difícil imaginar que a alegria da meninice de outrora, era entreter-se com brincadeiras como: jogar bets na rua, pular elástico, andar de carrinhos de rolimã, ou brincar com bolinhas de gude.
Nós nos sujávamos bastante e, ser criança naquela época, era algo muito diferente do que acostumamo-nos a ver e vivenciar na atualidade. A mídia exerce poder sobre uma infinidade de grupos sociais atuais espalhados pelo sistema que está tão próximo de nós.
“Não é de hoje que vemos e sabemos da força que a mídia possui, e isso fica mais nítido quando por meio de toda essa força ela passa a inculcar nas pessoas uma ideia ou mesmo um ponto de vista já formado sobre determinado assunto. E note que quando fazemos referência à mídia, estamos na verdade nos referindo a todas as suas formas de veiculação, seja ela falada, escrita, televisiva e até aquela feita pelos meios virtuais e outros meios que sejam possíveis. Não se nega que a mídia possua relevância ímpar para a manutenção de uma democracia, entretanto, isso não significa que às custas deste argumento ela possa manipular, ainda que de forma velada, tudo aquilo que é veiculado a fim de movimentar a massa social em um determinado caminho.”
Sabendo disso, ao idealizarmos um montante social adequado, não podemos deixar de mencionar que estamos evoluindo. Muitos são os que desligaram a televisão, de um tempo que foi-nos roubado e vão em busca de oferecerem a si e a seus, verdadeiros momentos de comunhão, com uma vida mais promissora, como caminhar no parque, almoços ou jantares junto aos seus entes, de saírem com seus pares, na busca de sentirem prazeres que a tela da TV ou o monitor de seus computadores já não proporcionam a quem decididamente escolheu não ser mais um escravo desse sistema tão eloquente, mas que, encontra-se em exaustão.
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O fato é que, muitos contam as horas para voltar para casa e, muitos são também os que não desgrudam de seus celulares, para registrar os seus momentos de entretenimento com terceiros. Sabe-se que a globalização é necessária, pois precisamos saber das realidades existentes no mundo fora dos nossos arredores, e que precisamos estar por dentro das novidades.
Por outro lado, a mídia concentra o seu poder em ditar regras, modas, influenciando gerações a pensarem todos de forma muito parecida. Entendo que, no caso da homossexualidade, a mesma deve ser condição de quem já nasce com essa tendência, e que, ser “normal”, ou seja, ser como a maioria ou ter opções sexuais diferenciadas, não poderá mais ser exclusividade dos que já nasceram com essa característica.
O que tenho visto por aí, são jovens manipulados e sendo esmagados pelo poder televisivo, de portarem-se todos de forma igual, pois parece-me que virou moda ser homossexual. A mídia quer que sejamos assim.
“A mudança da homossexualidade nas últimas décadas no Brasil deve ser compreendida a partir da conjunção de diversos fatores políticos, econômicos e sociais. Processos como a industrialização e urbanização, além da consolidação da sociedade civil, que ocorreram a partir do final da década de 1970 e tiveram um impacto na vida dos Brasileiros. Essas mudanças influenciaram o aparecimento de estilos, identidades e comunidades sexuais no Brasil de forma bastante tangível. Os gays são vistos, principalmente, pelo poder de compra que detém, e atraem cada vez mais empresas interessadas em explorar novos nichos de mercado.”
Ou seja, a manipulação nunca é inofensiva, ela tem sempre uma segunda intenção. Essa intenção deseja carregar você no embaralhar de situações que incumbem-se em transformarem-te em massa de manobra, em fazer-te igual a todos, deixando pouco espaço para que você reflita sobre essa realidade escancarada, que atinge os jovens em cheio, sem dar-lhes um vislumbre de seu direito de decidirem para qual rumo seguirão. Os ditames sociais, fundem-se em um giro do capital, que não preocupa-se verdadeiramente com os cidadãos inseridos em nossa sociedade.
É preciso que usemos as lentes de aumento, que encontram-se nas gavetas de nossos armários, e que isso seja um convite para que possamos refletir sobre tudo que nos rodeia.
Somos vítimas de um sistema exclusivista, que está nos influenciando de modo onde ao invés de alavancarmos, estamos todos decrescendo vários degraus, onde os desfavorecidos serão todos que não ousam pensar de forma diferente… Torna-se evidente e fundamental que analisem-se as condutas de uma sociedade inteira, fazendo as partes que vos caibam, diferenciando-se de alguma forma dos demais.
A internet veio para ficar, todos temos acesso a diversas fontes de conteúdos. É necessário sobretudo que, estejamos atentos a veiculação da emissão de informações para que possamos refletir e propagarmos constatações que sejam de fato verídicas pois, sabemos que muitas notícias falsas nos rodeiam. Que essa mídia não seja destrutiva. Precisamos utilizarmo-nos dos meios globalizados de forma a enriquecer o nosso intelecto.
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É preciso que, com o conhecimento proporcionado dessas variações de informações, possa-se lançar uma nova luz para a propagação de verdades e não de deturpação dos fatos que foram inicialmente lançados por alguém.
A internet nos proporcionou estarmos todos interligados. Convém que, façamos bom uso de nosso livre-arbítrio para que sejamos os condutores de boas aventuranças, de lançarmos nova luz às problematizações evidenciadas.
É fundamental que, sejamos diferenciados e que, ofereçamos o nosso melhor para fazer do pior, algo que deva ser restaurado para ser futuramente propagado livremente pelos correios sociais eletrônicos.
Faça diferente, pense diferente, faça-se somar ao coletivo, não seja mais uma fonte de discórdia e destruição, permita-se agir em prol da coletividade.


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