CORUJAS,CONHEÇA MAIS SÔBRE ESTA AVE MISTERIOSA
As corujas têm pelo menos 60 milhões de anos e são encontradas em quase todos os tipos de habitat: nos trópicos, na tundra, no deserto e até no Central Park. Sabemos da existência de aproximadamente 229 espécies, e a lista continua crescendo: no ano passado, duas novas espécies de coruja-gavião foram descobertas nas Filipinas e, neste mês, os pesquisadores relataram uma nova espécie da ilha de Lombok, na Indonésia, que se parece com uma corujinha.
As corujas são as aves soberanas da noite, embora algumas cacem ao entardecer e amanhecer e até mesmo durante o dia. E elas caçam incansavelmente. Estima-se que um grupo ou "parlamento" de 10 famílias de coruja que vivem em um celeiro na Flórida Central devoram cerca de 25 mil ratos-do-mato por ano dos campos de cana-de-açúcar das proximidades.
Por muito tempo se acreditou que as corujas eram estreitamente relacionadas a aves de rapina como os gaviões e as águias, com os quais às vezes se assemelham – como é o caso da coruja-gavião e do bufo-real. Mas as semelhanças entre os bicos ou as garras são resultado da convergência evolutiva de equipamentos ideais para comer carne, e análises genéticas recentes vinculam as corujas a outras aves de hábitos noturnos, como os noitibós.
Através do Projeto Mundial de Corujas, Johnson está trabalhando com pesquisadores de 65 países para compilar uma vasta base de dados de todas as corujas do mundo, com descrições, história natural, genética, vocalizações, estimativas populacionais aproximadas, mitos e lendas sobre as corujas.
Os ocidentais adoram as corujas, disse ele, uma tradição que remonta pelo menos aos gregos antigos e à associação das corujas com a sábia deusa Athena e seus "olhos brilhantes" e cinzas. Em alguns países, porém, as corujas são vistas como maus presságios, arautos da morte – talvez, sugeriu Johnson, porque elas costumam fazer ninhos em cemitérios, onde as árvores crescem sem perturbações e as cavidades de nidificação são grandes e confortáveis.
Comentários
Postar um comentário