Chulé - tem jeito

Fatores que favorecem o aparecimento do chulé


Quase todo mundo passa o dia com os pés cobertos por meias e calçados, mas nem todo mundo tem chulé na mesma intensidade. A presença de suor e bactérias nos pés é a principal causa de chulé, mas há outros fatores que colaboram para a intensidade do mesmo.
Chulé

As mãos têm aproximadamente a mesma quantidade de glândulas sudoríparas que os pés, mas a não ser que você passe o dia de luva, é pouco provável que sua mão exale odores como o seus pés. Portanto, os dois fatores mais importantes para o aparecimento do chulé são a quantidade de suor produzida ao longo dia e a quantidade de tempo que o indivíduo passa com os pés totalmente cobertos, sem contato com o ar para que a suor possa evaporar. Por exemplo, pessoas que passam o dia inteiro de botas, sob forte calor, tendem a ter mais chulé que aqueles que passam o dia sentado no ar condicionado e podem usar calçados mais leves, que permitem uma melhor ventilação dos pés.

Pacientes que suam em excesso, uma condição chamada hiperidrose (leia: HIPERIDROSE | Suor em excesso), por motivos óbvios, apresentam uma maior chance de ter chulé. Algumas pessoas com hiperidrose suam tanto que ficam com as meias encharcadas, mesmo que passem o dia sentadas ou em repouso.

A má higiene dos pés também pode contribuir para o aparecimento do chulé, pois favorece a proliferação bacteriana. Repetir meias e/ou sapatos por vários dias seguidos também facilita o crescimento de bactérias, aumentado o risco da pessoa ter chulé.

Alguns alimentos também podem mudar a composição do suor, favorecendo a bromidrose. Os mais comuns são: alho, cebola, álcool, molho curry e pimenta. Alguns medicamentos também podem contribuir para o chulé, como, por exemplo, o antibiótico penicilina.

Pacientes obesos (leia: OBESIDADE | Síndrome metabólica), diabéticos (leia: SINTOMAS DO DIABETES), fumantes (leia: DOENÇAS DO CIGARRO | Como parar de fumar) ou com doenças de pele ou unha também costumam apresentar mais chulé que o resto da população.

Como acabar com o chulé


Agora que você já conhece as causas do chulé, fica mais fácil planejar o seu tratamento. Dois passos são essenciais: reduzir a umidade dos pés e o número de bactérias na pele.

Algumas atitudes bem simples podem resolver o problema de chulé nos casos menos intensos. Evite usar o mesmo sapato por dias seguidos. O ideal é revezar 2 ou 3 pares de calçados ao longo da semana. Os sapatos não utilizados no dia devem ficar sempre em locais bem ventilados, e se possível, expostos ao sol por algumas horas. Sempre que possível, dê preferência a calçados mais leves e que permitam melhor ventilação dos pés. Todo mundo já teve aquele sapato que é ótimo de se usar, mas que parece ser uma fábrica de chulé. Estes normalmente são feitos com material mais isolante, como borracha ou plástico, que impedem a ventilação dos pés e favorecem a proliferação de bactérias.

Evite usar sapatos sem meias, pois elas ajudam na absorção da umidade. Sapatos sem meias costumam provocar mais chulé. Quando usar meias, as melhores são as finas e feitas com algodão. Se você sua muito, troque as meias pelo menos uma vez por dia. Se você nota que seu pé fica úmido ao final do dia, tente usar talco nas meias e nos sapatos para facilitar a absorção da umidade. Alguns talcos são antissépticos e têm perfume, o que ajuda ainda mais a tirar o chulé. Quando estiver em casa, prefira andar descalço ou de chinelo em vez de com meias e/ou sapatos fechados.

Lave os pés diariamente, de preferência com sabão antisséptico. Ao final seque bem, principalmente entre os dedos. O uso de secador ajuda nesta tarefa.

Se o chulé não melhorar com essas dicas, ou se houver sinais de doenças de pele, como pé de atleta (frieira), o melhor é procurar ajuda de um dermatologista (leia: FRIEIRA | Pé de atleta). Pacientes com hiperidrose também devem receber tratamento médico para poder tratar seu chulé.


Leia o texto original no site MD.Saúde: COMO ACABAR COM O CHULÉ http://www.mdsaude.com/2012/11/tirar-chule.html#ixzz2QuE4q7z1

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