HOJE É DIA MUNDIAL DO COMBATE A DIABETES
| ||||||||||
O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece
| ||||||||||
por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação
| ||||||||||
também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.
| ||||||||||
O DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso
| ||||||||||
acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar
| ||||||||||
o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e
| ||||||||||
transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos
| ||||||||||
ou coração.
| ||||||||||
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo
| ||||||||||
antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos
| ||||||||||
são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os
| ||||||||||
auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
| ||||||||||
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes
| ||||||||||
que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa
| ||||||||||
externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie.
| ||||||||||
Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer
| ||||||||||
idade.
| ||||||||||
Sintomas | ||||||||||
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar: | ||||||||||
• Vontade de urinar diversas vezes | ||||||||||
• Fome freqüente | ||||||||||
• Sede constante | ||||||||||
• Perda de peso | ||||||||||
• Fraqueza | ||||||||||
• Fadiga | ||||||||||
• Nervosismo | ||||||||||
• Mudanças de humor | ||||||||||
• Náusea | ||||||||||
• Vômito | ||||||||||
Fontes: Norwood, Janet W. & Inlander, Charles B. Entendendo a Diabetes – Para educação do Paciente. Julio Louzada Publicações. São Paulo, 2000.
Diabetes de A a Z: o que você precisa saber sobre diabetes explicado de maneira simples. American Diabetes Association. JSN editora. São Paulo, 1998 | ||||||||||
| ||||||||||
Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade
| ||||||||||
e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.
| ||||||||||
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das
| ||||||||||
células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea.
| ||||||||||
Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica".
| ||||||||||
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras
| ||||||||||
vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
| ||||||||||
Principais Sintomas | ||||||||||
• Infecções freqüentes | ||||||||||
• Alteração visual (visão embaçada) | ||||||||||
• Dificuldade na cicatrização de feridas | ||||||||||
• Formigamento nos pés | ||||||||||
• Furunculose |
Comentários
Postar um comentário