UM POUCO DA HISTÓRIA DOS SAPATOS
• Na Idade Média, a maioria dos sapatos tinha a forma das atuais sapatilhas. Eram feitas de couro. Nobres e cavaleiros usavam botas de melhor qualidade.
• O rei Eduardo (1272-1307), da Inglaterra, padronizou a numeração dos sapatos. No mesmo país, em 1642, há o registro da primeira produção "em massa" de sapatos em todo o mundo: Thomas Pendleton fez quatro mil pares de sapato e 600 pares de botas para o Exército.
• Durante a Revolução Industrial, no início no século XVIII, na Inglaterra, as máquinas passaram a produzir calçados em larga escala.
• No século XX, novos materiais, técnicas e tecidos entram na produção, que passa a ser setorizada entre design, modelagem, confecção, distribuição, entre outros setores. A necessidade dos atletas obterem um melhor desempenho em competições originou um novo segmento na indústria, voltado aos esportes, o que possibilitou a criação de tênis tecnológicos, que invadiram o vestuário de todos grupos sociais. Além disso, a explosão da moda entre o público médio, a partir dos anos 80, também possibilitou o aumento do número de pessoas que passaram a consumir calçados de grife, tanto os mais simples quanto aqueles assinados por grandes estilistas ¿ verdadeiros artigos de luxo.
Curiosidades sobre os calçados
• No século XIV, os sapatos ingleses ficaram tão pontudos que se tornaram um perigo, fazendo o rei Eduardo III baixar um decreto limitando os bicos a no máximo cinco centímetros de ponta. Ignorando a lei, os sapatos no país chegaram a ostentar até 50 cm de comprimento. Para andar, era preciso prendê-los à cintura com cordão de seda.
• Na França, no século XVI, os sapatos ficaram tão estreitos que para calçá-los os pés precisavam ficar mergulhos por uma hora em água gelada.
• Na China, o culto aos pés exigia o uso de sapatos de no máximo 15 cm. Para calçá-los, as mulheres tinham os pés praticamente amassados, enfaixados em um cilindro para não crescerem.
• Em Veneza, por volta de 1600, as plataformas ficaram tão altas que quem usasse precisava de criados para se movimentar.
Tipos de saltos
Sabrina
• Popularizados no início dos anos 60 nos pés de Audrey Hepburn no filme Sabrina, acabou associado a refinamento. Não deve passar dos cinco centímetros de altura, deve ser fino e ter o cabedal delicado.
• Altura perfeita para calças de todas as alturas (inclusive as curtas e shorts), vestidos, saias curtas,Chanel e midi.
Princesa
• Salto elegante e levemente mais grosso (de quatro até sete centímetros), confortável e adequado para o trabalho.
• Veste bem com comprimento Chanel, midi e calças convencionais.
Estaca, Anabela ou plataforma baixa
• Saltos sólidos e não muito altos e que possibilitam muito conforto.
• Ideais para o trabalho, calças convencionais e vestidos ou saias mais longas.
Stiletto ou agulha
• É o mais fino e sexy de todos os saltos, pode ter alturas de até nove centímetros. É mesmo prejudicial à saúde dos pés, mas está sempre na moda.
• Permitido para calças longas, curtas e shorts, micros e mini comprimentos e também Chanel e midi, dia e noite.
• Use em momentos em que não pretenda permanecer muito tempo em pé.
• O estilista de calçados Manolo Blahnik é considerado o rei do salto estileto.
Salto alto grosso, Anabela ou plataforma alta
• Estes formatos de salto criam melhor equilíbrio para o corpo e podem ser usados em festas (cobertos) ou esportivos com calças e saias midi e longa.
Sensível
• O salto alto tradicional com formato robusto e altura que não ultrapassa os cinco centímetros.
• Coordena bem com calças, tailleurs e saias em comprimentos tradicionais. Ideal no trabalho e passeio, pois cansa menos.
Louis XV ou carretel
• Popularizados pelos monarcas da França, este salto não ultrapassa os quatro centímetros e a forma lembra um carretel.
• Com altos e baixos na moda, encaixa bem com sapatos estilos masculinos ou mules.
• A altura é ideal para calças, vestidos e saias longas, mini e shorts.
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